Na literatura, publicou diversos livros usando e combinando muitas técnicas. Pela Rovelle, colaborou na concepção e imagens da coleção Ciência em versos de cordel, de Gonçalo Ferreira, um primoroso projeto com mais de 11 títulos. E ainda o belíssimo livro de imagem sobre uma das suas paixões, o futebol: Brasil x Todos, que narra uma partida entre a seleção canarinha contra os melhores do mundo.
Nos 28 anos em que trabalhou com publicidade, fez fotografia, ilustração e direção de arte. Conheceu grandes mestres da ilustração na época em que o departamento de arte das agências eram verdadeiras salas de pintura. Passou a dedica-se integralmente às artes plásticas, um artista que olha a cidade e vê em seus cenários uma rica biodiversidade, buscando não fazer de seu trabalho um mero retrato. Seus quadros revelam o quanto a rotina da cidade pode ser bonita. São flores no campo, animais seguindo o seu curso. As ruas dão vida as suas telas e nelas, transforma fumaça, barulho, engarrafamentos e sinais em arte. Em 2014, o mundo perdeu muitas cores, J. Victtor foi pintar os céus.